Fica aqui a minha homenagem a todos os professores desempregados que sofrem por lhes estar a ser negada a sua razão de viver! Um poema em medida nova, para falar de um velho problema, mas cada vez mais presente. Querem acabar com o nosso sonho, mas nós não vamos deixar que se transforme em pesadelo!
Vem amor! Vem deitar-te aqui comigo!
Deixa todos os problemas lá fora
E para de sofrer. Agora é hora
De dormir e não pensar no castigo
Que é ser na vida um pobre sem abrigo,
Sem escola. O que é necessário agora
É olhar em frente e, sem mais demora,
Saberes que tens aqui um ombro amigo.
Bem vejo como são longos os meses
Que passas longe dos livros da escola.
Sacode a tristeza e verás! Por vezes
A esp'rança renasce antes de sumir.
Limpa as lágrimas, pega na viola,
Que destruir-te não vão conseguir!
Lucinda Cunha (17-04-2013)
Dói ver o definhar a que a nossa profissão chegou! Tenho pena da Educação em Portugal! Tanto professor com garra, vontade e ânimo para trabalhar e destratados desta forma... lindas palavras, as tuas, como sempre.
ResponderEliminarDeixem-nos continuar a ensinar e aprender, só isso.
Obrigada, nina, e que Deus nos ajude a todos! Bem vamos precisar! Principalmente os contratados. Beijinhos.
ResponderEliminarSó agora vi este belo texto. Parabéns, é verídico e profundo. Obrigada pela solidariedade.
ResponderEliminarSou jovem professora de Português/Francês, com dois mestrados em Letras, que, na situação atual e nos próximos anos, não me abrirão, creio eu, as portas do ensino público. É triste, de facto. Porém, ficar à espera, perder o sorriso, lamentar-se e desesperar, após tantos esforços? Não, não se pode! A vida é demasiada curta e a vontade não se pode apagar de todo, nunca :) Rapidamente, tive aceitar que dar aulas neste país é quase impossível e foi preciso avaliar outras opções que não se afastassem muito da área. Assim, com o meu companheiro que é, também, professor, optamos pelas explicações (onde uso algumas das suas fichas fantásticas retiradas do seu rico blogue), porque, afinal, queremos ensinar (aprendendo sempre) e é a função que nos resta e que nos permite ajudar esta nova geração ;)
Atentamente,
C.N.
Pois é, Clotilde, infelizmente esta vida não é nada fácil e ainda bem que a posso ajudar. Boa sorte!
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