TESTE DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS Ano Letivo 2011/2012
A PREENCHER PELO ESTUDANTE
Nome completo
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BI/CC nº
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Emitido em (
localidade)
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Assinatura do
Estudante
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Teste de PORTUGUÊS Ano
de Escolaridade 7º Turma ____Nº___
1º/2º/3º CEB/ CEF/ES/ EP
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Duração do
Teste 90 mn Número de Páginas
Utilizadas
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I
Compreensão
do oral
Ouve atentamente a gravação do conto
“Sábios como camelos” de José Eduardo Agualusa. De seguida, refere se as
afirmações que se seguem são verdadeiras (V)
ou falsas (F):
1. O único espaço onde se desenrola esta
história é no deserto asiático.
2. O grão-vizir gostava muito de ler e,
por isso, nem em viagem se separava dos seus livros.
3. Quando o grão-vizir tinha de viajar,
eram os camelos que transportavam a sua biblioteca.
4. Nesta biblioteca ambulante, era quase
impossível encontrar o livro que se queria.
5. Uma tempestade no deserto destruiu a
preciosa coleção de livros do grão-vizir.
6. Os camelos salvaram-se por serem
sábios. o que lhes permitiu ter a ideia brilhante de comerem os livros todos.
7. Os camelos ficaram sábios depois de
terem comido os livros — aprenderam a falar e a contar as histórias dos livros
que os tinham alimentado.
8. O grão-vizir não queria camelos
falantes; queria a biblioteca perdida.
9. O grão-vizir deixou de ser leitor e
passou a ser ouvinte.
10. Graças a um pastor salvou-se o tesouro do
grão-vizir — as suas histórias.
Leitura
Lê o poema com
atenção e, de seguida, responde às questões com frases completas:
Ao ver o neto a
brincar,
Diz o avô, entristecido,
«Ah, quem me dera voltar
A estar assim entretido!
Quem me dera o tempo quando
Castelos assim fazia,
E que os deixava ficando
Às vezes p´ra outro dia;
E toda a tristeza minha
Era, ao acordar p´ra vê-lo,
Ver que a criada já tinha
Arrumado o meu castelo.»
Mas o neto não o ouve
Porque está preocupado
Com um engano que houve
No portão para o soldado.
E, enquanto o avô cisma, e triste
Lembra a infância que lá vai,
Já mais uma casa existe
Ou mais um castelo cai;
E o neto, olhando afinal
E vendo o avô a chorar,
Diz, «Caiu, mas não faz mal:
Torna-se já a arranjar.»
Fernando Pessoa,1926
Diz o avô, entristecido,
«Ah, quem me dera voltar
A estar assim entretido!
Quem me dera o tempo quando
Castelos assim fazia,
E que os deixava ficando
Às vezes p´ra outro dia;
E toda a tristeza minha
Era, ao acordar p´ra vê-lo,
Ver que a criada já tinha
Arrumado o meu castelo.»
Mas o neto não o ouve
Porque está preocupado
Com um engano que houve
No portão para o soldado.
E, enquanto o avô cisma, e triste
Lembra a infância que lá vai,
Já mais uma casa existe
Ou mais um castelo cai;
E o neto, olhando afinal
E vendo o avô a chorar,
Diz, «Caiu, mas não faz mal:
Torna-se já a arranjar.»
Fernando Pessoa,1926
- Faz a análise formal (ou externa)
do poema, referindo-te ao tipo de estrofes, à rima e à métrica.
1.1.
Faz a
escanção dos versos 1 e 2.
- O que sente o avô ao ver o neto
brincar?
2.1.
Explica,
por palavras tuas, aquilo que o avô diz, nos versos 3 a 12.
2.2.
A
partir das palavras do avô, faz a sua caracterização.
- Por que razão o neto não o ouve?
- Finalmente, a criança repara nas
lágrimas do avô. Como as interpreta? Como tenta consolá-lo?
- Este poema mostra-nos mais
qualquer coisa do que um neto que brinca e um avô que chora ao vê-lo
brincar, ou seja, mostra-nos as duas maneiras diferentes como crianças e
idosos veem o mundo e a realidade. Comenta esta afirmação.
- Transcreve as duas palavras
homófonas presentes na quarta estrofe.
III
Conhecimento
Explícito da Língua
1. Passa o quadro seguinte para a folha
de teste e distribui os pares de palavras apresentados:
a)livro / livro b)comprimento/cumprimento c)simpático/gentil d)fácil/difícil
e)à/há f)soar/suar g)molho/molho h) crer/querer i)concelho/conselho
j)chegar/partir k)canto/canto l)cor/cor (saber algo de cor) m)cem/sem
n)aço/asso o) lava/lava p) próximo/ chegado
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homófonas
|
homógrafas
|
homónimas
|
parónimas
|
sinónimas
|
antónimas
|
1.1.
Redige
uma frase onde utilizes uma palavra homógrafa da palavra sublinhada a
seguir: Os portugueses usaram a rota marítima para chegar mais
rapidamente à Índia.
1.2.
Redige
uma frase onde utilizes uma palavra homónima da que surge sublinhada na
frase que se segue: A partida de
futebol foi emocionante.
1.3.
Constrói
duas frases onde utilizes a palavra “banco” com significados diferentes.
2. Identifica o tempo e modo dos
verbos compostos nas frases seguintes (associa um número a uma alínea):
1.
Já
te tinha avisado antes!
2.
Tendo lavado
dos dentes, finalmente deitei-me.
3.
Ela
já terá cumprido o serviço comunitário?
4.
Se
me tivesses ouvido não estavas nesta situação!
5.
Tenho falado
todos os dias com a Margarida.
|
a.
pretérito perfeito do Indicativo
b.
pretérito mais-que-perfeito do
Indicativo
c.
futuro do presente do Indicativo
d.
gerúndio
e. pretérito
mais-que-perfeito do Conjuntivo
|
3. Divide e classifica as orações seguintes:
a) O avô chorava porque tinha saudades da
infância.
b) Como a criança estava distraída, não
viu o acidente.
c) Logo que chegues a casa, manda-me uma
mensagem.
4. Apresenta o campo semântico de uma das palavras seguintes:
ponto meter cara
5. Refere se a palavra sublinhada nas
frases/expressões que se seguem estão usadas com sentido denotativo ou
com sentido conotativo:
a) Os porcos cheiram tão mal!
b) Dar pérolas a porcos é um
desperdício.
c) Eles andam de candeias às
avessas.
d) A luz da candeia está fraca.
e) Ele magoou-se nas canelas.
f) Ela deu às canelas para o
Brasil.
IV
Escrita
******************************
*Tendo em conta a tarefa,
redige o texto segundo a tua planificação (textualização);
*Segue-se a etapa de revisão, que te permitirá
detetar eventuais erros e reformular o texto. Para tal, consulta o conjunto de
tópicos que a seguir te apresento:
Tópicos de revisão da Expressão Escrita
|
Sim
|
Não
|
Respeitei o tema proposto?
|
||
Estruturei o texto em introdução,
desenvolvimento e conclusão?
|
||
Respeitei as características do tipo
de texto solicitado?
|
||
Selecionei vocabulário adequado e
diversificado?
|
||
Utilizei um nível de linguagem
apropriado?
|
||
Redigi frases corretas e articuladas
entre si?
|
||
Respeitei a ortografia correta das
palavras?
|
||
Respeitei a acentuação correta dos
vocábulos?
|
||
Identifiquei corretamente os
parágrafos?
|
||
A caligrafia é legível e sem
rasuras?
|
COTAÇÕES:
Grupo
I………………………………………… 10 pontos
Grupo II
……………………………………….. 42 pontos
1
………………………………………………… 7 pontos
1.1……………………………………………….4
pontos
2…………………………………………………. 5 pontos
2.1.………………………………………………. 6 pontos
2.2.…………….……………………………….4 pontos
3 e 4…………………………………..…………4 pontos
5………..…………………………………… 5 pontos
6……………………………………………… 2,6 pontos
|
Grupo III
1…………………………………………………..6,4
pontos
1.1
e 1.2 ……………………………………….1,5 pontos
1.3. ……………………………………………..2
pontos
2……………………….…………………….…..
5 pontos
3…………………………………………………..6
pontos
4 e 5
..………………….……………………..2,5 pontos
Grupo IV
……………………………………… 21 pontos
(estruturação
temática e discursiva – 15; Organização e correção textuais – 10)
|
CORREÇÃO
I-
Questões
deste grupo foram retiradas do manual de 7º ano de Língua Portuguesa da Lisboa
Editora, Plural 7, pp. 22,23.
SÁBIOS COMO CAMELOS
Há muitos anos
viveu na Pérsia um grão-vizir - nome dado naquela época aos chefes dos governos
-, que gostava imenso de ler. Sempre que tinha de viajar ele levava consigo
quatrocentos camelos, carregados de livros, e treinados para caminhar em ordem
alfabética. O primeiro camelo chamava- se Aba, o segundo Baal, e assim por
diante, até ao último, que atendia pelo nome de Zuzá. Era uma verdadeira
biblioteca sobre patas. Quando lhe apetecia ler um livro o grão-vizir mandava
parar a caravana e ia de camelo em camelo, não descansando antes de encontrar o
título certo.
Um dia a caravana perdeu-se no deserto. Os quatrocentos camelos caminhavam em fila, uns atrás dos outros, como um carreirinho de formigas. À frente da cáfila, que é como se chama uma fila de camelos, seguiam o grão-vizir e os seus ministros. Subitamente o céu escureceu, e um vento áspero começou a soprar de leste, cada vez mais forte. As dunas moviam-se como se estivessem vivas. O vento, carregado de areia, magoava a pele. O grão-vizir mandou que os camelos se juntassem todos, formando um círculo. Mas era demasiado tarde. O uivo do vento abafava as ordens. A areia entrava pela roupa, enfiava-se pelos cabelos, e as pessoas tinham de tapar os olhos para não fica-rem cegas. Aquilo durou a tarde inteira. Veio a noite e quando o Sol nasceu o grão-vizir olhou em redor e não foi capaz de descobrir um único dos quatrocentos camelos. Pensou, com horror, que talvez eles tivessem ficado enterrados na areia. Não conseguiu imaginar como seria a vida, dali para a frente, sem um só livro para ler. Regressou muito triste ao seu palácio. Quem lhe contaria histórias?
Os camelos, porém, não tinham morrido. Presos uns aos outros por cordas, e conduzidos por um jovem pastor, haviam sido arrastados pela tempestade de areia até uma região remota do deserto.
Durante muito tempo caminharam sem rumo, aos círculos, tentando encontrar uma referência qualquer, um sinal, que os voltasse a colocar no caminho certo. Por toda a parte era só areia, areia, e o ar seco e quente. À noite as estrelas quase se podiam tocar com os dedos.
Ao fim de quinze dias, vendo que os camelos iam morrer de fome, o jovem pastor deu-lhes alguns livros a comer. Comeram primeiro os livros transportados por Aba, ou seja, todos os títulos come-çados pela letra A. No dia seguinte comeram os livros de Baal. Trezentos e noventa e oito dias depois, quando tinham terminado de comer os livros de Zuzá, viram avançar ao seu encontro um grupo de homens. Eram as tropas do grão-vizir.
Conduzido à presença do grão-vizir o jovem guardador de camelos, explicou-lhe, chorando, o que tinha acontecido. Mas este não se comoveu:
- Eras tu o responsável pelos livros - disse -, assim por cada livro destruído passará um dia na prisão.
O guardador de camelos fez contas de cabeça, rapidamente, e percebeu que seriam muitos dias. Cada camelo carregava quatrocentos livros, então quatrocentos camelos transportavam cento e sessenta mil! Cento e sessenta mil dias são quatrocentos e quarenta e quatro anos. Muito antes disso morreria de velhice na cadeia.
Dois soldados amarraram-lhe os braços atrás das costas. Já se preparavam para o levar preso, quando Aba, o camelo, se adiantou uns passos e pediu licença para falar:
- Não faças isso, meu senhor ? disse Aba dirigindo-se ao grão-vizir ? esse homem salvou-nos a vida.
O grão-vizir olhou para ele espantado:
- Meu Deus! O camelo fala!?
- Falo sim, meu senhor ? confirmou Aba, divertido com o incrédulo silêncio dos homens - Os livros deram-nos a nós, camelos, a ciência da fala.
Explicou que, tendo comido os livros, os camelos haviam adquirido não apenas a capacidade de falar, mas também o conhecimento que estava em cada livro. Lentamente enumerou de A a Z os títulos que ele, Aba, sabia de cor. Cada camelo conhecia de memória quatrocentos títulos.
- Liberta esse homem - disse Aba -, e sempre que assim o desejares nós viremos até ao vosso palácio para contar histórias.
O grão-vizir concordou. Assim, a partir daquele dia, todas as tardes, um camelo subia até ao seu quarto para lhe contar uma história. Na Pérsia, naquela época, era habitual dizer-se de alguém que mostrasse grande inteligência:
- Aquele homem é sábio como um camelo.
Isto foi há muito tempo. Mas há quem diga que, quando estão sozinhos, os camelos ainda conversam entre si.
Pode ser.
Um dia a caravana perdeu-se no deserto. Os quatrocentos camelos caminhavam em fila, uns atrás dos outros, como um carreirinho de formigas. À frente da cáfila, que é como se chama uma fila de camelos, seguiam o grão-vizir e os seus ministros. Subitamente o céu escureceu, e um vento áspero começou a soprar de leste, cada vez mais forte. As dunas moviam-se como se estivessem vivas. O vento, carregado de areia, magoava a pele. O grão-vizir mandou que os camelos se juntassem todos, formando um círculo. Mas era demasiado tarde. O uivo do vento abafava as ordens. A areia entrava pela roupa, enfiava-se pelos cabelos, e as pessoas tinham de tapar os olhos para não fica-rem cegas. Aquilo durou a tarde inteira. Veio a noite e quando o Sol nasceu o grão-vizir olhou em redor e não foi capaz de descobrir um único dos quatrocentos camelos. Pensou, com horror, que talvez eles tivessem ficado enterrados na areia. Não conseguiu imaginar como seria a vida, dali para a frente, sem um só livro para ler. Regressou muito triste ao seu palácio. Quem lhe contaria histórias?
Os camelos, porém, não tinham morrido. Presos uns aos outros por cordas, e conduzidos por um jovem pastor, haviam sido arrastados pela tempestade de areia até uma região remota do deserto.
Durante muito tempo caminharam sem rumo, aos círculos, tentando encontrar uma referência qualquer, um sinal, que os voltasse a colocar no caminho certo. Por toda a parte era só areia, areia, e o ar seco e quente. À noite as estrelas quase se podiam tocar com os dedos.
Ao fim de quinze dias, vendo que os camelos iam morrer de fome, o jovem pastor deu-lhes alguns livros a comer. Comeram primeiro os livros transportados por Aba, ou seja, todos os títulos come-çados pela letra A. No dia seguinte comeram os livros de Baal. Trezentos e noventa e oito dias depois, quando tinham terminado de comer os livros de Zuzá, viram avançar ao seu encontro um grupo de homens. Eram as tropas do grão-vizir.
Conduzido à presença do grão-vizir o jovem guardador de camelos, explicou-lhe, chorando, o que tinha acontecido. Mas este não se comoveu:
- Eras tu o responsável pelos livros - disse -, assim por cada livro destruído passará um dia na prisão.
O guardador de camelos fez contas de cabeça, rapidamente, e percebeu que seriam muitos dias. Cada camelo carregava quatrocentos livros, então quatrocentos camelos transportavam cento e sessenta mil! Cento e sessenta mil dias são quatrocentos e quarenta e quatro anos. Muito antes disso morreria de velhice na cadeia.
Dois soldados amarraram-lhe os braços atrás das costas. Já se preparavam para o levar preso, quando Aba, o camelo, se adiantou uns passos e pediu licença para falar:
- Não faças isso, meu senhor ? disse Aba dirigindo-se ao grão-vizir ? esse homem salvou-nos a vida.
O grão-vizir olhou para ele espantado:
- Meu Deus! O camelo fala!?
- Falo sim, meu senhor ? confirmou Aba, divertido com o incrédulo silêncio dos homens - Os livros deram-nos a nós, camelos, a ciência da fala.
Explicou que, tendo comido os livros, os camelos haviam adquirido não apenas a capacidade de falar, mas também o conhecimento que estava em cada livro. Lentamente enumerou de A a Z os títulos que ele, Aba, sabia de cor. Cada camelo conhecia de memória quatrocentos títulos.
- Liberta esse homem - disse Aba -, e sempre que assim o desejares nós viremos até ao vosso palácio para contar histórias.
O grão-vizir concordou. Assim, a partir daquele dia, todas as tardes, um camelo subia até ao seu quarto para lhe contar uma história. Na Pérsia, naquela época, era habitual dizer-se de alguém que mostrasse grande inteligência:
- Aquele homem é sábio como um camelo.
Isto foi há muito tempo. Mas há quem diga que, quando estão sozinhos, os camelos ainda conversam entre si.
Pode ser.
José Eduardo
Agualusa, Estranhões & Bizarrocos
estórias para adormecer anjos], Publicações Dom Quixote
estórias para adormecer anjos], Publicações Dom Quixote
Respostas do grupo I: F,V,V,F,F,F,V,F,V,V
II (as questões –e
respostas- deste grupo foram retiradas, quase todas, do manual Plural 7, p.
185)
1.
O
poema é composto por seis estrofes de quatro versos, ou seja, por seis quadras.
Os versos são de redondilha maior, isto é, têm sete sílabas métricas cada. A
rima é cruzada e o esquema rimático é abab/ cdcd/ efef/ ghgh/ijij/kaka.
1.1. Ao/ ve/r o/ ne/to
a/ brin/car,
Di/z o a/vô/, en/tris/te/ci/do,
Di/z o a/vô/, en/tris/te/ci/do,
2. Ao ver o neto brincar, o avô sente
tristeza e saudade. Sente também o desejo impossível de regressar à infância,
ao tempo das brincadeiras, em que a única tristeza era alguém poder
estragar-lhe uma brincadeira começada.
2.1. O avô revela um enorme desejo de
voltar atrás no tempo, a uma altura em que construía castelos e em que a sua
única tristeza era ver que alguém lho tinha destruído.
2.2. O avô mostra-se “entristecido”,
melancólico, saudoso e sonhador.
3. O neto não o ouve porque as suas
preocupações são apenas as brincadeiras. Está tão entretido que não liga a nada
e a ninguém à sua volta.
4. A criança pensa que as lágrimas do avô
se devem ao facto de o castelo ter caído. É por isso que, para o consolar, o
neto lhe diz que não faz mal porque o castelo se torna a montar.
5. O poema mostra-nos a grande diferença
entre o mundo dos idosos e o das crianças, um cheio de tristeza, solidão e
melancolia e outro cheio de alegria e despreocupação. Mostra-nos também uma
realidade a que ninguém pode fugir- a passagem do tempo- porque o avô também já
foi menino e o menino há de ser velho um dia.
6. “ouve”/ “houve”
III
1. homófonas: e); i); m);n)/ homógrafas:
g); l)/ homónimas: a); k); o)/ parónimas: b); f); h); sinónimas: c); p)/
antónimas: d); j)
1.1.
A
minha meia está rota.
1.2.
Encontramo-nos
na linha de partida.
1.3.
O
banco de jardim está pintado de fresco./ Fui ao banco levantar 100 €.
2. 1-b; 2-d; 3-c; 4-e; 5-a
3. a) O avô chorava- oração subordinante;
porque tinha saudades da infância- oração subordinada adverbial causal
b) Como a criança estava distraída-
oração subordinada adverbial causal; não viu o acidente- oração subordinante
c) Logo que chegues a casa- oração
subordinada adverbial temporal; manda-me uma mensagem- oração subordinante
4. ponto- ponto
de exclamação/interrogação/final; ponto de conflito; ponto de honra; ponto de
partida; pontos cardeais; aí é que bate o ponto; a ponto de; dar um ponto na
boca; do ponto de vista; em ponto; ponto de rebuçado; ser um bom ponto; ponto
de encontro; estar no ponto; livro de ponto; não dar ponto sem nó; ser ponto
assente; pôr os pontos nos ii; ponto-morto; ponto por ponto; ponto de cruz…
Meter- meter na cabeça; meter os pés pelas
mão; meter o nariz onde não é chamado; meter à bulha; meter raiva…
Cara- estar cara a cara; cara de enterro; cara de réu; à má cara; cara
de poucos amigos; cara de quem lhe deve e ninguém lhe paga; cara de caso;
custar os olhos da cara; dar de caras com; ficar de cara à banda…
5. sentido denotativo- a, d, e
sentido conotativo- b, c, f
IV- Resposta livre
A divisão das sílabas métricas do segundo verso está mal feita! Este verso é constituído por sete sílabas métricas, pois estas contam-se até à sílaba tônica da última palavra,apenas, e neste caso a sílaba tônica é "ci".
ResponderEliminarEstará????
EliminarContando até ao "ci" são sete sílabas, ou não? Os versos são em redondinha maior, bem ao gosto de Fernando Pessoa nestes poemas de cariz popular.
EliminarMuito Obrigada pela disposição destes poemas que tanto nos ajudam no nosso estudo!!
ResponderEliminarEspero que continue com este seu incrível blog.
Mais uma vez muito obrigada
Obrigada eu e bom feriado! ;-)
Eliminar