Receber 100 000 visitas em quatro meses é fantástico!!!!!! E bom sinal ;-) ainda há quem estude para a disciplina de Língua Portuguesa /Português (é que há muitos meninos /as que acham que não é preciso...).
Para comemorar, fica aqui uma brincadeira: uma crónica do Ricado Araújo Pereira, cheia de "põntapés na gueramática" para vocês corrigirem. É o que se chama "aprender a brincar" :-)
U omãi qe dava pulus (i põtapés na gueramática)
"Ser visto e ser ouvisto pelos portugueses é também uma razão de justificar o investimento" - Miguel Relvas
A gente somos um país muita curioso. Houveram eleições e, com base no que tínhamos visto e ouvisto na campanha eleitoral, votámos maioritariamente nos partidos que assinaram com a troika um acordo, digamos, difícil de cumprir. Mas hádem dizer-me quantos são, mesmo entre os que votaram no seu partido, aqueles que admiram, respeitam ou sequer toleram o trabalho e a figura de Miguel Relvas. O ministro não parece ser muito popular, derivado do seu envolvimento em alguns escândalos como, por exemplo, o da licenciatura. Mas nem por isso deslarga o poder. Entrou para dentro do Governo, há dois anos atrás, e ninguém o tira de lá. Para fora.
Prontos, mas as pessoas não são só defeitos. E Miguel Relvas tem o grande mérito de constituir um exemplo, parece-me a mim. Muitos desempregados não conseguem arranjar emprego por causa que têm habilitações a mais. Miguel Relvas obteve o seu emprego mesmo tendo claramente habilitações a menos. Apontou para baixo e foi bem sucedido. Estabeleceu um objectivo mais modesto e atingiu-o. E ainda o acusam de ser muito ambicioso...
Os cortes no Estado social não são uma necessidade de poupança, são uma estratégia de futuro. Relvas deseja que o Governo faça cortes na educação porque ele próprio cortou na sua e venceu. Conhece, por experiência própria, as vantagens de desinvestir na educação. É um exemplo de sucesso de deformação profissional. Como cidadões, temos muito a aprender com ele. Ou a desaprender, já não sei.
Soares fala mal francês, Sócrates falava mal inglês e espanhol, e Relvas fala mal português. Quase todos os políticos que nos governam hoje falam mal português, aliás. Veja-se o caso de Angela Merkel. Saberá dizer duas, três palavras no máximo. Os nossos dirigentes sempre tiveram um problema com as línguas. E, tendo em conta o estado em que o país se encontra, também não parecem ser melhores nos números. Talvez tenham sido daqueles alunos que só eram bons em educação física.
Ler mais: http://visao.sapo.pt/u-omai-qe-dava-pulus-i-potapes-na-gueramatica=f711252#ixzz2KDxWZMjf
Proposa de correção:
O homem que dava pulos (e pontapés na gramática)
"Ser visto e ser ouvisto pelos portugueses é também uma razão de justificar o investimento" - Miguel Relvas
Nós somos um país muito curioso. Houve eleições e, com base no que tínhamos visto e ouvido na campanha eleitoral, votámos maioritariamente nos partidos que assinaram com a troika um acordo, digamos, difícil de cumprir. Mas hão de dizer-me quantos são, mesmo entre os que votaram no seu partido, aqueles que admiram, respeitam ou sequer toleram o trabalho e a figura de Miguel Relvas. O ministro não parece ser muito popular, devido ao seu envolvimento em alguns escândalos como, por exemplo, o da licenciatura. Mas nem por isso larga o poder. Entrou para o Governo, há dois anos atrás, e ninguém o tira de lá. Para fora.
Mas as pessoas não são só defeitos. E Miguel Relvas tem o grande mérito de constituir um exemplo, parece-me a mim. Muitos desempregados não conseguem arranjar emprego por terem habilitações a mais. Miguel Relvas obteve o seu emprego mesmo tendo claramente habilitações a menos. Apontou para baixo e foi bem sucedido. Estabeleceu um objectivo mais modesto e atingiu-o. E ainda o acusam de ser muito ambicioso...
Os cortes no Estado social não são uma necessidade de poupança, são uma estratégia de futuro. Relvas deseja que o Governo faça cortes na educação porque ele próprio cortou na sua e venceu. Conhece, por experiência própria, as vantagens de desinvestir na educação. É um exemplo de sucesso de deformação profissional. Como cidadãos, temos muito a aprender com ele. Ou a desaprender, já não sei.
Soares fala mal francês, Sócrates falava mal inglês e espanhol, e Relvas fala mal português. Quase todos os políticos que nos governam hoje falam mal português, aliás. Veja-se o caso de Angela Merkel. Saberá dizer duas, três palavras no máximo. Os nossos dirigentes sempre tiveram um problema com as línguas. E, tendo em conta o estado em que o país se encontra, também não parecem ser melhores nos números. Talvez tenham sido daqueles alunos que só eram bons em educação física.
PODIA SER DESTA MANEIRA? PODER, PODIA, MAS NÃO ERA MESMA COISA! ;-)
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