Ficha de trabalho- Gramática by Lucinda on Scribd
Neste blogue vou publicar contos integrais e outros textos, muitas vezes acompanhados de ficha de aferição de leitura. É essencial que os alunos leiam. Às vezes é necessário que os professores "eduquem" os gostos dos seus alunos e aqui ficam alguns materiais que irei publicando conforme puder. Além de textos integrais, podem encontrar centenas de fichas de trabalho e testes com soluções (os do secundário seguem a estrutura do exame nacional).
textosintegrais@gmail.com
Sei que há muita gente que consulta este blogue e utiliza os materiais aqui publicados, mas poucos deixam comentários e eu gostava mesmo de saber a vossa opinião... :-) textosintegrais@gmail.com
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
Ficha de trabalho de gramática sobre tempos e modos verbais
Às vezes acontece passarem certas gralhas/ falhas pelo "crivo" da resolução e da correção em sala de aula. O curioso é que nenhum dos meus 36 alunos de 7º ano que resolveram a ficha se aperceberam: no exercício 1, o verbo "dependurar" deve conjugar-se no modo conjuntivo, não indicativo, como se vê na proposta de correção.
Pelo facto, peço desculpa e assumo a falta de atenção na revisão da ficha.
sábado, 14 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Ficha de escolha múltipla com questões de gramática- para 3º ciclo- corrigida
FICHA DE PORTUGUÊS COM QUESTÕES VARIADAS SOBRE GRAMÁTICA- CORRIGIDA
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Ficha de preparação para teste do 7º ano- com soluções
I
Lê o poema
com atenção e responde de modo completo às questões que se seguem:
Se…
Se eu tivesse
um carro
havia de
conhecer
toda a
Terra.
Se eu
tivesse um barco
havia de conhecer
todo o
mar.
Se eu
tivesse um avião
havia de
conhecer
todo o
céu.
Tens duas
pernas
e ainda
não conheces
a gente
da tua rua.
Luísa Dacosta
1. Verifica que uma leitura do poema
nos conduz à sua divisão em partes.
1.1.
Divide-o
e justifica a tua divisão.
1.2.
Retira
de cada uma das partes marcas do “eu” e do “tu”.
2. Repara na estrutura formal muito
repetitiva do poema.
2.1.
Comprova
a existência dessa estrutura transcrevendo duas anáforas.
2.2.
Comenta
o seu valor expressivo.
3. Relê o último terceto e explica o
seu sentido, relacionando-o com o título.
II
1. Conjuga o verbo “escrever” no
pretérito mais-que-perfeito composto do Indicativo e do Conjuntivo.
2. Para cada uma das alíneas seguintes, cria uma
frase em que a palavra sublinhada surja com outro significado:
a) Gosto da quadra natalícia!
b) O livro que me deste é muito
interessante.
c) O fecho das calças
estragou-se.
2.1.
Completa:
os pares de palavras do exercício anterior são palavras _____________.
3. Escreve uma frase onde incluas
palavras homófonas das que estão sublinhadas:
Cem alunos participaram na apanha da noz.
5. Enumera palavras do campo lexical
de “família”.
6. Refere se as palavras sublinhadas
estão a ser usadas com um sentido denotativo ou conotativo:
a)
Ela tem voz de cana
rachada.
b)
No Brasil há muita
cana-de-açúcar.
A professora: Lucinda Cunha
Correção:
Questões
e respostas do grupo I retiradas do manual Língua
Portuguesa, 7º ano, da Santillana, p. 205
I
1.1.
A 1ª parte ocupa as 3 primeiras
estrofes, ao passo que a segunda parte ocupa apenas a última estrofe. Assim, na
1ª parte formulam-se hipóteses/ desejos, enquanto na segunda parte o sujeito
poético se dirige a um “tu”, criticando-o duramente.
1.2.
1ª parte: marcas do “eu”- “eu”, “tivesse”
“havia”
2ª
parte: marcas do “tu”- “Tens”, “conheces”
2.1. “Se eu tivesse
um carro”; “Se eu tivesse um barco”/ “havia de conhecer”; “havia de conhecer”
2.2. A estrutura
anafórica do poema pretende acentuar a ambição desmedida do Homem ao querer
alcançar coisas grandiosas sem começar pelas mas simples, mas, se calhar, mais
difíceis de realizar.
3. Não adianta
querer viver num mundo irreal e grandioso. Mais importante do que tudo isso é
conhecermos os que nos são próximos, tendo consciência das nossas limitações.
II
1.
Pretérito
mais-que-perfeito do Indicativo
|
Pretérito
mais-que-perfeito do Conjuntivo
|
Eu tinha
escrito
Tu tinhas escrito
Ele tinha escrito
Nós tínhamos escrito
Vós tínheis escrito
Eles tinham escrito
|
Eu tivesse escrito
Ele tivesse escrito
Nós tivéssemos escrito
Vós tivésseis escrito
Eles tivessem escrito
|
2.a) A quadra
tem 4 versos; b) Livro-me sempre daqueles que me incomodam; c)Se não fecho a
janela constipo-me.
2.1. homónimas.
3. Nós
não podemos viver um sem o outro.
4. parónimas.
5. mãe, pai,
tio, irmão, amor, carinho, amizade, partilha, laços, genealogia, diálogo…
6. a)
conotativo; b) denotativo
terça-feira, 12 de julho de 2011
Uma ficha de CEL para Secundário com soluções
Como não podia deixar de ser, Agualusa é o autor (desculpem, mas gosto do escritor!) e parece-me pertinente propor esta ficha para o 10º ano, visto que Camões lírico faz parte do programa. As soluções vêm no final.
Duas chamadas de atenção: as linhas não coincidem, mas como este documento foi copiado de word, se copiarem de volta devem bater certo (espero!); em segundo lugar, em caso de algum lapso peço desculpa! ;-)
1 5 10 15 20 25 30 35 | Luís de Camões não parece ter gostado das mulheres de Goa. Sobre as portuguesas que encontrou por aqui escreveu ele, em carta a um amigo: “todas caem de maduras, que não há cabo que lhe tenha os pontos, se lhe quiserem lançar pedaço”. Sobre as indianas escreveu pior: “além de serem de ralé (…) respondem-vos numa linguagem meada de ervilhaca, que trava na garganta do entendimento, a qual vos lança água na fervura da maior quentura do mundo”. Linguagem meada de ervilhaca? Sabendo-se que a ervilhaca é uma trepadeira de confusos e enredados caules compreende-se melhor o violento veneno desta metáfora. O poeta terminou, afinal, cativado por uma escrava negra, “de rosto singular, olhos sossegados, pretos e cansados”. Uma “Pretidão de Amor”, Bárbara de seu nome, cuja beleza inspirou um dos mais extraordinários poemas escritos em língua portuguesa: “Tão doce a figura, Que a neve lhe jura Que trocara a cor. Leda a mansidão, que o siso acompanha; Bem parece estranha, Mas Bárbara não”. Quando vi K. pela primeira vez lembrei-me logo dos versos de Camões. Foi isto em Baga, uma praia poucos quilómetros a norte de Pangim, entre Candolim e Anjuna, durante um espétaculo de moda produzido pelos novos estilistas goeses. As noites em Baga são famosas. A vila, pequena, é composta quase só por restaurantes e casas que vendem artesanato. A festa foi no Tito’s, um bar que fica aberto até de madrugada, com vários ambientes e uma pista de dança ao ar livre. Gostei do desfile. A Índia tem excelentes estilistas, capazes de combinar a exuberância ruidosa, a assombrosa opulência do folclore local, com as exigências práticas da vida moderna. Olivier Bastos, o pianista, que foi quem me levou a Baga, disse-me que alguns destes estilistas goeses, em cujas mãos os tecidos mais antigos ganham novas formas sem no entanto perderem a nobreza, já são reconhecidos em todo o país. Também gostei das modelos, todas elas, soube depois, vindas de Bombaim. K. foi a terceira a pisar a passarela. “Rosto singular, Olhos sossegados, Pretos e cansados, Mas não de matar. Uma graça viva, Que neles lhe mora, Para ser senhora De quem é cativa. Pretos os cabelos, Onde o povo vão Perde opinião Que os louros são belos. Pretidão de Amor, Tão doce a figura, Que a neve lhe jura Que trocara a cor. Leda mansidão, que o siso acompanha; Bem parece estranha, Mas bárbara não. Presença serena Que a tormenta amansa; Nela, enfim, descansa Toda a minha pena”. Olivier percebeu o meu espanto: — É sul-africana — explicou. — O pai, médico, vive em Bombaim. A mãe está em Londres. O pai é meu primo, é goês, mas trabalhou muitos anos na África do Sul. No fim do desfile as manequins passearam pelo palco, para entusiasmo do público, apenas com um lenço de seda amarrado à cintura e uma folha de bananeira cobrindo os seios. K., com aquela alegre indulgência de que falava Camões, deixou cair a folha (aplausos), mas nenhuma das restantes modelos a imitou. José Eduardo Agualusa, Um estranho em Goa, Biblioteca editores Independentes |
Responde às questões assinalando as alíneas corretas (cada alínea vale 5 pontos):
1. Na primeira frase do texto, com o uso do verbo “parecer”,
a. o enunciador introduz informação acessória no texto.
b. o enunciador apresenta uma possibilidade.
c. o enunciador confirma uma ideia anterior.
d. o enunciador exprime uma oposição.
2. A oração “que encontrou por aqui” (l. 2) trata-se de uma oração
a. subordinada adverbial causal.
b. subordinada substantiva completiva.
c. subordinada adjetiva relativa restritiva.
d. subordinada adjetiva relativa explicativa.
3. A palavra “pior” (l. 4)
a. trata-se do grau comparativo de superioridade do advérbio “mal”.
b. trata-se do grau comparativo de superioridade do adjetivo “mau”.
c. trata-se do grau comparativo de superioridade do adjetivo “mal”.
d. trata-se do grau comparativo de superioridade do advérbio “mau”.
4. A oração “que trava na garganta do entendimento” (l. 5) é uma oração
a. subordinante.
b. subordinada adverbial comparativa.
c. subordinada adjetiva relativa restritiva.
d. subordinada adjetiva relativa explicativa.
5. Na palavra “extraordinários” (l. 11) o prefixo tem valor de
a. substituição.
b. intensidade.
c. movimento.
d. repetição.
6. A palavra “logo” (l. 14) é
a. uma conjunção conclusiva.
b. um advérbio de predicado.
c. uma preposição temporal.
d. um advérbio conectivo.
7. Na forma verbal “lembrei-me” (l. 14), o pronome “me” tem valor
a. inerente.
b. de reciprocidade.
c. impessoal.
d. de reflexividade.
8. No que concerne à mesma forma verbal, o verbo “lembrar-se” é
a. intransitivo.
b. copulativo.
c. transitivo direto.
d. transitivo indireto.
9. Que função sintática é exercida pelo enunciado sublinhado na frase “Quando vi K. pela primeira vez lembrei-me logo dos versos de Camões.”?
a. Sujeito.
b. Predicativo do complemento direto.
c. Complemento direto.
d. Complemento oblíquo.
10. Que função sintática é exercida pelo enunciado sublinhado no excerto “durante um espétaculo de moda produzido pelos novos estilistas goeses.”?
a. Complemento agente da passiva.
b. Complemento indireto.
c. Complemento oblíquo.
d. Modificador do grupo verbal.
11.Na linha 16, o adjetivo “novos” é
a. relacional.
b. numeral.
c. qualificativo.
d. temporal.
12.O uso das vírgulas na linha 17 (“A vila, pequena,”) deve-se à apresentação de
a. uma enumeração.
b. uma adjetivação.
c. um modificador apositivo.
d. um vocativo.
13.Na frase “A vila, pequena, é composta quase só por restaurantes e casas que vendem artesanato.” (ll. 17-18) o complexo verbal compõe-se de
a. verbo auxiliar dos tempos compostos + verbo principal.
b. verbo auxiliar da passiva + verbo principal.
c. verbo auxiliar modal + verbo principal.
d. verbo auxiliar aspetual + verbo principal.
14.O verbo “gostar”, na linha 19, rege
a. um complemento oblíquo.
b. um predicativo do sujeito.
c. um predicativo do complemento direto.
d. um complemento direto.
15. No enunciado “Olivier Bastos, o pianista, que foi quem me levou a Baga, disse-me que alguns destes estilistas goeses(…) já são reconhecidos em todo o país.” (ll. 21-24), a oração sublinhada é
a. a oração subordinante.
b. uma oração subordinada substantiva completiva.
c. uma oração substantiva relativa sem antecedente.
d. uma oração subordinada adjetiva restritiva.
16.O pronome “me”, nas linhas 21 e 22, exerce a função sintática de
a. sujeito.
b. complemento direto.
c. complemento indireto.
d. complemento oblíquo.
17.No enunciado “Que a neve lhe jura Que trocara a cor.” (ll. 29-30), apesar de conjugado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo, o verbo “trocara” tem valor de
a. presente do indicativo.
b. pretérito imperfeito do conjuntivo.
c. condicional.
d. infinitivo impessoal.
18.No enunciado “Bem parece estranha, Mas bárbara não” (l. 30), quanto à classe de palavras, a palavra “bárbara” é
a. um nome próprio.
b. um nome comum contável.
c. um adjetivo qualificativo.
d. um nome comum não contável.
19.No excerto “Nela, enfim, descansa Toda a minha pena”(l. 31), “Toda a minha pena” desempenha a função sintática de
a. sujeito.
b. complemento direto.
c. predicativo do sujeito.
d. complemento oblíquo.
20.Na frase “O pai, médico, vive em Bombaim.” (l. 33), estamos perante um ato ilocutório
a. compromissivo.
b. diretivo.
c. indireto.
d. assertivo.
A professora: Lucinda Cunha
Soluções
1-b | 2-c | 3-a | 4-d | 5-b |
6-b | 7-d | 8-d | 9-d | 10-a |
11-c | 12-c | 13-b | 14-a | 15-b |
16-c | 17-c | 18-c | 19-a | 20-d |
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