Está o Lascivo e Doce Passarinho by Lucinda on Scribd
Neste blogue vou publicar contos integrais e outros textos, muitas vezes acompanhados de ficha de aferição de leitura. É essencial que os alunos leiam. Às vezes é necessário que os professores "eduquem" os gostos dos seus alunos e aqui ficam alguns materiais que irei publicando conforme puder. Além de textos integrais, podem encontrar centenas de fichas de trabalho e testes com soluções (os do secundário seguem a estrutura do exame nacional).
textosintegrais@gmail.com
Sei que há muita gente que consulta este blogue e utiliza os materiais aqui publicados, mas poucos deixam comentários e eu gostava mesmo de saber a vossa opinião... :-) textosintegrais@gmail.com
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domingo, 14 de fevereiro de 2021
Duas fichas de trabalho sobre o soneto "Está o lascivo e doce passarinho", de Camões
NO DIA DOS NAMORADOS, UM LINDO POEMA QUE FALA DE AMOR ;-)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Texto expositivo sobre as "contradições" na epopeia de Camões
As "contradições" em "Os Lusíadas" by Lucinda on Scribd
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
Teste de 9º ano-Os Lusíadas ("Inês de Castro" e "Despedidas em Belém")-com estrutura da Prova Final
TESTE COM EXERCÍCIOS RETIRADOS DE PROVAS FINAIS E/OU EXAMES NACIONAIS - e corrigido, como faço sempre ;-)
domingo, 10 de janeiro de 2016
Cine-ficha para verificar visionamento do documentário "Grandes Livros: Os Lusíadas"-disponível no Youtube
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segunda-feira, 27 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
sábado, 13 de abril de 2013
Questionário sobre o poema "Endechas a Bárbara escrava" de Camões- com proposta de correção
Poema proposto pelas novas metas para o 8º ano.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA:
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA:
segunda-feira, 27 de junho de 2011
O Gigante Adamastor- texto em prosa- João de Barros
Navegamos cada vez mais por diante, vencendo sempre com boa cara os perigos incessantes que surgiam.
Mas, cinco dias depois da aventura de Veloso, numa noite em que sopravam ventos prósperos, estando nós de vigia, uma nuvem imensa, que os ares escurecia, apareceu de súbito sobre as nossas cabeças.
Tão temerosa e carregada vinha que os nossos valentes corações se encheram de pavor!
O Mar bramia ao longe, como se batesse nalgum distante rochedo. Tudo infundia pavor. E nunca na nossa viagem tínhamos encontrado nuvem tão espessa e tão assustadora. Todas as tempestades pareciam vir dentro dela, para de lá saírem e nos assaltarem.
Erguendo a voz ao Céu, supliquei piedade a Deus.
Mal acabava de rezar ─ e logo uma figura surgiu no ar, robusta, fortíssima, gigantesca, de rosto pálido e zangado, de barba suja, de olhos encovados, e numa atitude feroz.
Os cabelos eram crespos e cheios de terra. A boca era negra. Os dentes amarelos.
Tão grandes eram os seus membros, que julguei ver um segundo colosso de Rodes, esse colosso que era uma das sete maravilhas do Mundo, de tal maneira alto que, diz-se, por baixo das suas pernas passavam à vontade enorme navios!...
Num tom de voz grossa, como a voz do mar profundo, começou a falar-nos.
Arrepiámo-nos todos, só de ouvir e de ver tão monstruosa criatura.
Disse então o Gigante, voltando-se para nós:
─ Ó Gente ousada mais de que nenhuma outra, que nunca descansais de lutas e combates, já que não temeis ultrapassar os limites onde ninguém mais chegou, e navegar por mares que me pertencem; já que vindes devassar os meus segredos escondidos, que nenhum humano deveria conhecer ─ ouvi agora os danos que prevejo para vós, para a vossa raça, que subjugará no entanto todo o largo Mar e a imensa Terra.
Ficai sabendo que todas as naus que fizerem esta viagem encontrarão ─ castigo merecido do seu atrevimento sem par! ─ as maiores dificuldades nestes meus domínios. E sofrerão o horror de tormentas desmedidas.
Punirei de tal modo a primeira armada que vier aqui depois da vossa frota, que os seus tripulantes mal sentirão talvez o perigo de me defrontarem. Mas hão de chorar depois do dano que eu lhes fizer…
Hei de me vingar de quem primeiro me descobriu, do vosso Bartolomeu Dias, fazendo-o naufragar aqui mesmo.
E outras vinganças imprevistas executarei…
D. Francisco de Almeida deixará aqui a sua glória e os troféus que arrancar aos Turcos. Manuel Sepúlveda verá aqui morrer os filhos queridos, verá aqui sofrer mil ferimentos a sua mulher, que os negros cafres hão de torturar e matar.
E tantos, tantos mais dos vossos, hão de experimentar a fúria do meu ódio pela audácia de me inquietarem, perturbando a solidão em que vivo e quero viver…
Era tão assustador o que me dizia o monstro horrendo, que eu o interrompi, perguntando-lhe quem ele era, e porque estava assim tão zangado.
Retorcendo a boca e os olhos, e lançando um espantoso brado, respondeu-me em voz pesada e amarga, como quem se aborrecera da pergunta feita:
─ Eu sou aquele oculto e grande Cabo, a quem vós tendes chamado Tormentório, e que ninguém, a não ser vós, Portugueses, algum dia conheceu e descobriu.
Sou um rude filho da Terra, e meu nome é Adamastor.
Andei na luta contra o meu Deus, contra Júpiter, e, depois, fiz-me capitão do mar e conquistei as ondas do Oceano.
E então me apaixonei por Tétis, princesa do mar e filha de Neptuno.
Ai de mim!... Sou tão feio, tão horrível, que ela nem me podia olhar!
Determinei conquistá-la à força e mandei-lhe participar esta minha intenção.
Tétis fingiu aceitar o meu pedido de casamento…
E julguei certa noite vê-la e supus que vinha visitar-me e combinar as nossas bodas.
Deslumbrado, corri como um doido para ela e comecei a abraçá-la.
Mas nem sei de tristeza como conte o que me sucedeu…
Julgando abraçar quem amava, achei-me de repente abraçado a um duro monte, coberto de mato bravio e espesso. Tétis transformara-se em rocha feia e fria!
Vendo um penedo a tocar a minha fronte, em lugar do roto angélico de Tétis, penedo me tornei também, de desespero.
Em penedos se me fizeram os ossos, a carne em terra inculta, e estes membros e esta figura que te horroriza estenderam-se pelo mar fora.
Enfim, a minha grandíssima estatura converteu-se neste remoto Cabo.
E, para redobrar as minhas mágoas, Tétis anda-me sempre cercando, transformada em onda.
E, como as ondas, que ora estão junto da praia, ora dela fogem para o mar alto, assim faz a princesa do Oceano: ─ ora está perto, ora longe de mim, nunca se deixando prender, nunca ficando tranquila entre os meus braços de pedra…
Assim contou a sua história o Gigante Adamastor… E logo de seguida a nuvem negra, que nos escondia o céu, desfez-se ─ e o Mar bramiu ao longe, muito ao longe…
De novo rezei a Deus, pedindo-lhe que nos guardasse dos perigos que o Adamastor anunciara.
Quando a manhã rompia, é que avistamos e torneamos o Cabo em que se tinha convertido o grande gigante. (…)”
In Os Lusíadas de Luís de Camões contados às crianças e lembrados ao povo,
adaptação em prosa de João de Barros
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Ficha de aferição da leitura do episódio da Batalha de Aljubarrota (com correção)
1. Responde às frases com V (verdadeiro) ou F (falso):
a. Este episódio situa-se na Narração. ______
b. O plano é o das reflexões do poeta. ______
c. Este episódio é mitológico. ______
d. O narrador é Vasco de Gama. ______
e. Quem está a ouvir esta narração é o Rei de Portugal, D. João I. ______
f. A Batalha de Aljubarrota deu-se no séc. XIV. ______
g. A figura central deste episódio é Nuno Álvares Correia. ______
h. O Rei D. João I também combateu ao lado dos soldados. ______
i. Este episódio é composto por três partes lógicas. ______
j. Na estância 29 existem várias personificações. ______
k. O som da trombeta castelhana foi ouvido com indiferença pelos portugueses. ______
l. Os vv. 3-4 da estância 30 querem dizer que não havia perigo nenhum. ______
m. Do lado espanhol combateram alguns portugueses. ______
n. Os maiores traidores de que se fala são os irmãos de D. João I. ______
o. Na estância 31 existem muitas palavras associadas à sensação auditiva. ______
p. A batalha foi cruel e mortífera, pois os portugueses eram muitos mais que os espanhóis. ______
q. Na estância 33, no verso 1, existem duas apóstrofes. ______
r. Na estância 33, no verso 5, encontramos uma hipérbole. ______
s. Ao ver que os portugueses estão a perder o ânimo, o rei faz um discurso motivador. ______
t. O discurso do rei não funciona porque os combatentes do lado português abandonam o terreno e fogem. ______
u. Na estância 36 começa o discurso do rei. ______
v. Para convencer a assembleia a combater, o rei utiliza o modo imperativo. ______
w. Na estância 38, encontramos uma hipérbole nos dois últimos versos. ______
x. Na estância 39, quando o sujeito poético se refere ao “Márcio jogo” (v. 4) está a falar da guerra. ______
y. Na estância 40, o “Estígio lago” (v.1) é o Paraíso. ______
z. Os irmãos de Nuno Álvares Pereira sobreviveram à Batalha. ______
aa. No verso 7 da estância 41 a bandeira castelhana é elogiada. ______
bb. O Rei de Castela morreu na batalha de Aljubarrota. ______
cc. No final da batalha, milhares de corpos estão caídos no chão. ______
dd. Na estância 44 o sujeito poético faz o elogio da guerra. ______
ee. Mal acabou a batalha, o rei D. João I regressou a Lisboa. ______
ff. Nuno Álvares Pereira foi em perseguição dos castelhanos que sobreviveram. ______
Cotações:
Cada item vale 3,125 pontos
(32 questões x 3,125= 100 pontos)
A professora: Lucinda Cunha
terça-feira, 14 de junho de 2011
Os Lusíadas
FICHA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE O EPISÓDIO DE
INÊS DE CASTRO – 9º ano de escolaridade
1. Este episódio pode ser dividido em três grandes momentos.
1.1. Delimita as estrofes correspondentes a cada uma das três partes:
· breve introdução ao episódio;
· episódio de Inês de Castro;
· vingança de D. Pedro.
A- A introdução
1. Identifica o narrador.
2. Diz em que plano narrativo se situa este excerto.
3. Retira os versos que situam a ação no tempo e no espaço.
4. Completa, com as palavras dadas, a síntese da introdução proposta por António José Saraiva:
Amor rainha vítimas Portugal memorável guerra cruel morte paz |
“Afonso voltou para ____________ a lograr a ____________ com a mesma felicidade que já tivera na ____________; aconteceu então o caso ____________ da malfadada que foi ____________ depois de morta.
Foi o ____________, unicamente, que deu causa à sua ____________, como se ela fosse uma inimiga. Dizem que o Amor ___________ não se contenta com as lágrimas: exige, como um deus despótico, _________ humanas.”
In Os Lusíadas, 2ª ed., Livr. Figueirinhas, 1999
B- O episódio de Inês de Castro
1. Neste episódio podemos, ainda, salientar cinco momentos que correspondem às estrofes indicadas no quadro que se segue. Completa-o, conforme os exemplos apresentados:
Estrofes | Frase-síntese |
120-122 (vv.1-4) | |
122 (vv.5-8)- 124 (vv. 1-4) | Razões invocadas para a morte de Inês, trazida diante do rei. |
124 (vv.5-8)- 129 | |
130-133 | |
134-135 | Observações finais do narrador. |
2. Evidencia o principal sentimento que domina Inês na estrofe 120.
3. Explica os versos:
“Naquele engano de alma ledo e cego,
Que a Fortuna não deixa durar muito,” (est. 120, vv. 3-4)
4. Identifica o recurso estilístico presente no primeiro verso da estrofe 123.
5. Atenta, agora, no discurso de Inês de Castro.
5.1. Indica os argumentos apresentados por Inês para dissuadir o rei das suas intenções.
5.2. Identifica a função de linguagem predominante no seu discurso.
6. D. Afonso IV não fica indiferente às palavras de Inês. Todavia, acaba por manter a decisão inicial contra a própria vontade. Transcreve os versos que provam isso.
7. Atenta na caracterização de Inês, depois de morta, na estrofe 134. Retira um recurso estilístico e identifica-o.
C- A vingança de D. Pedro
1. Explica de que modo a morte de Inês se refletiu no comportamento de D. Pedro depois de este se tornar rei de Portugal.
A professora: Lucinda Cunha
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Os Lusíadas
FICHA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS SOBRE O
“CONSÍLIO DOS DEUSES” – 9º ano de escolaridade
1. Reconstitui o episódio do Consílio dos Deuses, ordenando numericamente as sequências apresentadas:
a) Júpiter, pai dos deuses, preside ao Consílio e os restantes deuses encontram-se hierarquicamente dispostos, de acordo com o seu grau de importância.
b) A divisão de opiniões provoca um enorme tumulto no Olimpo.
c) Enquanto os portugueses navegam, os deuses reúnem-se no Olimpo.
d) Marte discursa, pedindo a Júpiter o cumprimento da sua decisão.
e) Baco, deus do vinho e do Oriente, discorda da posição favorável de Júpiter e pretende impedir a chegada dos portugueses ao seu destino.
f) Após ter ouvido Marte, Júpiter decide ajudar os portugueses e dá por terminado o Consílio.
g) Através de Mercúrio, e por ordem de Júpiter, todos os deuses são convocados e juntam-se para uma importante reunião.
h) Vénus, deusa do amor e da beleza, discorda de Baco e assume a defesa dos portugueses.
i) Marte, deus da guerra, apoiante dos portugueses, impõe o silêncio.
j) Júpiter discursa: expõe o problema e argumenta a favor dos portugueses, por forma a serem ajudados a alcançarem o seu objetivo.
2. Diz se as afirmações são verdadeiras ou falsas:
a) A Narração corresponde à parte em que o poeta apresenta o assunto da epopeia.
b) De acordo com as epopeias clássicas, a Narração em Os Lusíadas inicia-se in media res, ou seja, num momento já adiantado da ação.
3. Identifica os dois planos narrativos presentes neste episódio.
4. Caracteriza o pai dos deuses.
5. O discurso de Júpiter destina-se a convencer os seus ouvintes sobre o futuro dos lusitanos. Aponta as razões pelas quais o pai dos deuses apoia esse povo.
6. Qual é a posição de Baco sobre a ajuda a fornecer aos portugueses. Porquê?
7. Vénus, por seu lado, apoia os portugueses. Aponta os motivos.
8. Quais são os símbolos do deus Marte?
9. O que pensa Marte da argumentação de Baco?
10. Como termina o Consílio?
11.Identifica as figuras de estilo presentes nos versos que se seguem:
a) “Os ventos brandamente respiravam” (est. 19);
b) “Tomar ao Mouro forte e guarnecido” (est. 25);
c) “Brama toda a montanha, o som murmura,
Rompem-se as folhas, ferve a serra erguida:
Tal andava o tumulto levantado
Entre os Deuses, no Olimpo consagrado.” (est. 35);
d) “E disse assim: — Ó Padre, a cujo império” (est. 38).
12. Faz a escanção dos versos seguintes:
“Os ventos brandamente respiravam” (est. 19);
“Tomar ao Mouro forte e guarnecido” (est. 25);
A professora: Lucinda Cunha
1---------- 10 2----------- 4 3------------6 4------------8 | 5-------------- 12 6-------------- 12 7-------------- 12 8-------------- 6 | 9-------------- 7 10------------- 5 11------------- 12 12------------- 6 |
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