textosintegrais@gmail.com


Sei que há muita gente que consulta este blogue e utiliza os materiais aqui publicados, mas poucos deixam comentários e eu gostava mesmo de saber a vossa opinião... :-) textosintegrais@gmail.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Teste de Português, 11º ano

I
A
Lê o poema com atenção e responde às questões de modo claro e com respostas completas:


DE VERÃO
I
No campo; eu acho nele a musa que me anima:
A claridade, a robustez, a acção.
Esta manhã, saí com minha prima,
Em quem eu noto a mais sincera estima
E a mais completa e séria educação.

II
Criança encantadora! Eu mal esboço o quadro
Da lírica excursão, de intimidade.
Não pinto a velha ermida com seu adro;
Sei só desenho de compasso e esquadro,
Respiro indústria, paz, salubridade.

III
Andam cantando aos bois; vamos cortando as leiras;
E tu dizias: «Fumas? E as fagulhas?
Apaga o teu cachimbo junto às eiras;
Colhe-me uns brincos rubros nas ginjeiras!
Quanto me alegra a calma das debulhas!

IV
E perguntavas sobre os últimos inventos
Agrícolas. Que aldeias tão lavadas!
Bons ares! Boa luz! Bons alimentos!
Olha: Os saloios vivos, corpulentos,
Como nos fazem grandes barretadas!

V
Voltemos! No ribeiro abundam as ramagens
Dos olivais escuros. Onde irás?
Regressam os rebanhos das pastagens;
Ondeiam milhos, nuvens e miragens,
E, silencioso, eu fico para trás.

VI
Numa colina brilha um lugar caiado.
Belo! E, arrimada ao cabo da sombrinha,
Com teu chapéu de palha, desabado,
Tu continuas na azinhaga; ao lado,
Verdeja, vicejante, a nossa vinha.

VII
Nisto, parando, como alguém que se analisa,
Sem desprender do chão teus olhos castos,
Tu começaste, harmónica, indecisa,
A arregaçar a chita, alegre e lisa,
Da tua cauda um poucochinho a rastos.

VIII
Espreitam-te, por cima, as frestas dos celeiros;
O sol abrasa as terras já ceifadas,
E alvejam-te, na sombra dos pinheiros,
Sobre os teus pés decentes, verdadeiros,
As saias curtas, frescas, engomadas.

IX
E, como quem saltasse, extravagantemente,
Um rego de água, sem se enxovalhar,
Tu, a austera, a gentil, a inteligente,
Depois de bem composta, deste à frente
Uma pernada cómica, vulgar!

X
Exótica! E cheguei-me ao pé de ti. Que vejo!
No atalho enxuto, e branco das espigas,
Caídas das carradas no salmejo.
Esguio e a negrejar em um cortejo,
Destaca-se um carreiro de formigas.

XI
Elas, em sociedade, espertas, diligentes.
Na natureza trémula de sede,
Arrastam bichos, uvas e sementes
E atulham, por instinto, previdentes,
Seus antros quase ocultos na parede.

XII
E eu desatei a rir como qualquer macaco!
«Tu não as esmagares contra o solo!»
E ria-me, eu ocioso, inútil, fraco,
Eu de jasmim na casa do casaco
E de óculo deitado a tiracolo!

XIII
«As ladras da colheita! Eu, se trouxesse agora
Um sublimado corrosivo, uns pós
De solimão, eu, sem maior demora,
Envenená-las-ia! Tu, por ora,
Preferes o romântico ao feroz.

XIV
Que compaixão! Julgava até que matarias
Esses insectos importunos! Basta.
Merecem-te espantosas simpatias?
Eu felicito suas senhorias,
Que honraste com um pulo de ginasta!»

XV
E enfim calei-me. Os teus cabelos muito loiros
Luziam, com doçura, honestamente;
De longe o trigo em monte, e os calcadoiros,
Lembravam-me fusões de imensos oiros,
E o mar um prado verde e florescente.

XVI
Vibravam, na campina, as chocas da manada;
Vinham uns carros a gemer no outeiro,
E finalmente, enérgica, zangada,
Tu, inda assim bastante envergonhada,
Volveste-me, apontando o formigueiro:

XVII
«Não me incomode, não, com ditos detestáveis!
Não seja simplesmente um zombador!
Estas mineiras negras, incansáveis,
São mais economistas, mais notáveis,
E mais trabalhadoras que o senhor!»

Cesário Verde1. O poema “narra” um passeio pelo campo.
1.1. Faz a sua análise formal.
1.2. Caracteriza as duas personagens envolvidas.
1.3. Que influência exerce o campo sobre o sujeito poético?

2. A deambulação é feita pelo eu poético e pela prima. Mostra como é captada a realidade, através de diferentes sensações.

3. Interpreta a última estrofe, analisando a intenção crítica subjacente.

B

Elabora um texto argumentativo onde comentes a afirmação “Cesário Verde é um pintor por palavras.” (entre sessenta e cem palavras).

II

Atenta novamente no poema transcrito e responde, assinalando na folha de respostas a alínea correcta:

1. Em “eu acho nele a musa que me anima” (v. 1) temos
a. Uma oração subordinada relativa restritiva.
b. Uma oração subordinada relativa explicativa.
c. Uma oração subordinada relativa completiva.
d. Uma oração subordinada adverbial causal.

2. Na terceira estrofe do poema encontramos verbos
a. No presente do indicativo, no imperfeito do indicativo, no infinitivo e no gerúndio.
b. No gerúndio, no imperativo, no imperfeito do indicativo e no presente do indicativo.
c. No imperativo, no imperfeito do conjuntivo, no presente do indicativo e no imperfeito do indicativo.
d. No presente do indicativo, no gerúndio, no futuro do conjuntivo e no imperativo.

3. Em qual destas estrofes a rima é predominantemente rica?
a. I
b. III
c. VIII
d. XIII

4. Em qual destas estrofes não encontramos rima em “eco”?
a. II
b. III
c. IX
d. XV

5. De entre os versos apresentados, qual deles é heróico?
a. “A claridade, a robustez, a acção.”(v. 2)
b. “”De longe o trigo em monte, e os calcadoiros” (v. 73)
c. “O sol abrasa as terras já ceifadas” (v. 37)
d. “E mais trabalhadoras que o senhor!” (v. 85)


6. Na estrofe XI encontramos as seguintes figuras estilísticas:
a. Enumeração, adjectivação e personificação.
b. Adjectivação, personificação e hipérbole.
c. Enumeração, adjectivação e metonímia.
d. Metonímia, personificação e adjectivação.

7. Em “Julgava até que matarias /Esses insectos importunos!” (vv.66, 67) temos
a. Uma oração subordinada relativa restritiva.
b. Uma oração subordinada relativa explicativa.
c. Uma oração subordinada relativa completiva.
d. Uma oração subordinada adverbial causal.

8. Numa destas estrofes está presente a ironia. Em qual?
a. VIII
b. X
c. XIII
d. XIV

9. Num destes enunciados encontramos uma hipálage. Identifica-o.
a. “Os teus cabelos muito loiros/ Luziam, com doçura, honestamente;” (vv. 71,72)
b. “De longe o trigo em monte” (v. 73)
c. “Lembravam-me fusões de imensos oiros” (v. 74)
d. “E o mar um prado verde e florescente” (v. 75)

10. Em qual destas estrofes detectamos um aposto (ou modificador apositivo)?
a. Estrofe XV
b. Estrofe XIV
c. Estrofe II
d. Estrofe VII


III

Elabora um texto de opinião subordinado ao tema “Quem bom viver no campo!” (num texto entre 160 e 200 palavras).

COTAÇÕES:
GRUPO I………………………………….…………100 pontos
A.
1.1………………………………......…10 pontos(C=6+OCL=4)
1.2………………………………………20 pontos(C=12+OCL=8)
1.3……………………………………….5 pontos(C=3+OCL=2)
2………………………………………..15 pontos(C=9+OCL=6)
3……………………………………….10 pontos(C=6+OCL=4)
1. B. ………………………………….30 (C=18+OCL=12)

GRUPO II ………………………………..…..……….50 pontos
1-10……………………………………………...……….5 pontos

Grupo III ……………………………50 pontos(C=30+OCL=20)
TOTAL ……………………………………………..…200 pontos


Conteúdo = C Organização e Correcção Linguística = OCL
Bom trabalho!!! A Professora: Lucinda Cunha


Nota: Este teste foi publicado por mim no meu antigo blogue: oficinadeescrita8

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Teste diagnóstico de 7º ano com correção

I
Compreensão do oral

Ouve atentamente a gravação de um conto. De seguida escolhe a alínea que completa corretamente cada uma das afirmações:


1.    O título desta história é
a.    A lenda de Canta Galo.
b.    História de Canta Galo.
c.    Os galos de Canta Galo.

2.    Trata-se de um conto tradicional de
a.    Timor.
b.    Madeira.
c.    S. Tomé.

3.    Os galos faziam muito barulho porque
a.    discutiam muito.
b.    desprezavam  os outros habitantes.
c.    eram alegres.

4.    A alegria dos galos era
a.    invejável.
b.    infernal.
c.    discreta.



9.    Os galos descobriram uma nova terra
a.    ao fim de um ano.
b.    alguns dias depois de partirem.
c.    sem grande esforço.

5.    Alguns habitantes apoiavam os galos, pois
a.    tinham-lhes medo.
b.    não os achavam barulhentos.
c.    gostavam da sua alegria.

6.    Outros habitantes estavam zangados, pois
a.    achavam  o barulho impróprio.
b.    detestavam galos.
c.    queriam ser eles a mandar.

7.    Este grupo disse aos galos que
a.    emigrassem para longe.
b.    se afastassem por 48 horas.
c.    ia haver uma guerra.

8.    Os galos
a.    discutiram o que haviam de fazer.
b.    pediram ajuda ao rei.
c.    decidiram partir de imediato.




10.  Esta história deu origem ao nome de
a.    uma aldeia.
b.    uma cidade.
c.    um distrito.



II
Leitura

Lê o texto com atenção e, de seguida, responde às questões:


      Viver no campo era simultaneamente pacífico, encantador — e um tudo-nada solitário de mais. Os Holandeses da Pensilvânia eram corteses mas cautelosos com os forasteiros. E nós éramos forasteiros, sem margem para dúvidas. Depois das multidões e filas do sul da Florida, devia estar a dar graças a Deus pela solidão. Em vez disso, pelo menos nos primeiros meses, dei por mim a ruminar sombriamente na nossa decisão de vir morar para um sítio onde tão poucas pessoas pareciam querer viver.
       Marley, por seu lado, não partilhava destas apreensões. Exceção feita ao estrondear da espingarda de Digger a disparar, o novo estilo de vida campesino assentava-lhe na perfeição. Para um cão com mais energia do que juízo, que poderia de haver de melhor? Corria pelo relvado, atirava-se contra os arbustos, chapinhava no riacho. A sua grande missão era conseguir apanhar um dos inúmeros coelhos que consideravam a minha horta o seu bar de saladas privativo. Localizava um coelho a roer as alfaces e largava a correr pela encosta abaixo numa perseguição emocionante, orelhas a drapejar atrás dele, patas a retumbar no chão, os seus latidos a ecoarem pelo monte. Era tão furtivo como uma banda filarmónica e nunca se aproximava mais de três metros da sua presa sem que esta desaparecesse na segurança do bosque. Fiel ao seu espírito otimista, conservava a eterna esperança de que o sucesso o aguardava ao virar da esquina. Dava um salto para trás, cauda a abanar, nem um pouco desanimado, para recomeçar tudo cinco minutos depois. (…)
       Chegou o outono e com ele um novo jogo endiabrado: o ataque à pilha de folhas.(…) Enquanto eu juntava as folhas amarelas e cor de laranja em montículos gigantes, Marley ficava sentado a olhar pacientemente, dando tempo ao tempo, à espera do momento certo para atacar. Só depois de eu acumular um monte enorme de folhas é que ele se aproximava, furtivamente, rente ao chão. (…) Assim que eu me encostava ao ancinho para admirar a minha obra, ele investia, arremetendo pelo relvado numa série de saltos decididos, lançando-se em voo, nos últimos metros, para aterrar estrondosamente sobre a pilha, onde desatava a rosnar, a rebolar-se, a espernear, a esgadanhar e a morder e, por razões que me escapam, a perseguir ferozmente a sua própria cauda, parando apenas quando as folhas se encontravam totalmente espalhadas pelo chão. Depois sentava-se no meio do produto do seu labor, com os restos das folhas agarrados ao pelo, e lançava-me um olhar satisfeito, como se a sua contribuição fosse uma parte indispensável do processo de limpeza das folhas.
John Grogan, Marley e eu (com supressões)


1.    Faz corresponder as palavras de cima aos respetivos sinónimos do grupo de baixo, de acordo com o sentido do texto:



1.”apreensões” (l. 7)
2. “drapejar” (l. 13)
3. “furtivo” (l. 14)
4. “montículos” (l. 20)
5. “esgadanhar” (l. 25)

a. preocupações _____
b. montinhos       _____
c. despercebido  _____
d. arranhar          _____
e. esvoaçar         _____

2.    Assinala, para cada um dos itens seguintes, a opção correta, rodeando a letra que apresenta a hipótese certa:
2.1.        Quanto ao espaço, a ação localiza-se
a.    no campo, na Holanda.
b.    no campo, na Pensilvânia.
c.    no Sul da Florida.

2.2.        Quanto ao tempo, a estação do ano destacada no texto é
a.    a primavera.
b.    o verão.
c.    o outono.

2.3.        De acordo com o narrador, Marley era um cão
a.    enérgico, endiabrado e otimista.
b.    calmo, meigo e brincalhão.
c.    solitário, ajuizado e paciente.

2.4.        Quando o narrador afirma que “Marley, por seu lado, não partilhava destas apreensões.” (l.7), pretende referir que
a.    Marley estava solidário com o dono.
b.    o cão não estava preocupado.
c.    Marley revelava partilhar os sentimentos do dono.

2.5.        Este excerto textual é sobretudo
a.    descritivo.
b.    narrativo.
c.    dialogal.

3.    (Agora responde com frases completas) Centra a tua atenção no narrador da ação.
3.1.        Classifica-o quanto à presença, justificando a tua resposta com uma passagem do texto.

3.2.        Tendo em conta a forma como o narrador se refere a Marley, identifica a relação que se estabelece entre ambos. __
4.                Explica, por palavras tuas, a expressão “dando tempo ao tempo” (l. 21). ____
5.    Consideras benéfica a presença de um animal doméstico no meio familiar? Justifica o teu ponto de vista.
III
Conhecimento Explícito da Língua

1.    Identifica o grau do adjetivo sublinhado na frase: “Era tão furtivo como uma banda filarmónica.” (l. 14).

2.    Identifica os tipos de frase seguintes:
a.    “Marley, por seu lado, não partilhava destas apreensões.” (l. 7).
b.    “que poderia haver de melhor?” (l. 9).

3.    Recorda as relações que as palavras estabelecem entre si. Escreve frases em que empregues uma palavra
a.    homónima de “parte” (l. 29).
b.    homófona de “sem” (l. 3).
4.    Atenta na frase : “lançava-me um olhar satisfeito” (ll. 28-29).
4.1.        Classifica o sujeito. _
4.2.        Identifica o complemento direto. _
4.3.        Classifica a forma verbal de modo completo. _
IV
Escrita
A história que acabaste de ler é narrada pelo dono do Marley.
Narra um episódio divertido passado entre o cão e os vizinhos, assumindo a perspetiva do cão (entre 10 e 15 linhas).


Atenção: *Antes de redigires o texto, esquematiza, numa folha de rascunho, as ideias que pretendes desenvolver na introdução, no desenvolvimento e na conclusão (planificação);
                   *Tendo em conta a tarefa, redige o texto segundo a tua planificação (textualização);
                   *Segue-se a etapa de revisão, que te permitirá detetar eventuais erros e reformular o texto. Para tal, consulta o conjunto de tópicos que a seguir te apresento:

Tópicos de revisão da Expressão Escrita
Sim
Não
Respeitei o tema proposto?


Estruturei o texto em introdução, desenvolvimento e conclusão?


Respeitei as características do tipo de texto solicitado?


Selecionei vocabulário adequado e diversificado?


Utilizei um nível de linguagem apropriado?


Redigi frases corretas e articuladas entre si?


Respeitei a ortografia correta das palavras?


Respeitei a acentuação correta dos vocábulos?


Identifiquei corretamente os parágrafos?


A caligrafia é legível e sem rasuras?

















COTAÇÕES:


Grupo I………………………………………… 10 pontos
Grupo II ……………………………………….. 40 pontos
1………………………………………………… 5 pontos
2………………………………………..…………5 pontos
3.1………………………………………………..6 pontos
3.2………………………………………………..8 pontos
4…………………………………………………. 6 pontos
5…………………………………………..…… 10 pontos

Grupo III…………….…………………………. 20 pontos
1…………………………………………………..3 pontos
2……………………….……………………….. 4 pontos
3…………………………………………………..6 pontos.
4…………………………………………………..7 pontos
Grupo IV ……………………………………… 30 pontos
(estruturação temática e discursiva – 60%; Organização e correção textuais – 40%)




BOM TRABALHO!                                                                               A DOCENTE:  Lucinda Cunha


Correção do teste diagnóstico
I
Texto áudio:
A lenda de Canta Galo
            Diz a lenda que, já lá vão muitos anos, outrora S. Tomé era o refúgio de todos os galos do muno.
            Viam-se galos por todas as partes da ilha. Era ensurdecedor o cocorococó dos galos.
            A ilha parecia estar sempre em festa por causa da algazarra e do cantar dos galos, quase em todos os momentos e por todos os cantos. A alegria era infernal.       
Mas os galos monopolizavam a ilha, esquecendo-se de que não eram os únicos habitantes. Havia pessoas que estavam contentes com os galos, por causa da sua alegria contagiosa. Portanto, achavam adequado e apoiavam o barulho feito pelas aves. Outros estavam indiferentes com a algazarra. Existia, no entanto, um terceiro grupo, o mais numeroso, que achava impróprio o barulho feito pelos galos, encontrando-se, portanto, zangado com os galináceos.
Não podendo aguentar por mais tempo tanto barulho, o terceiro grupo mandou, através de um mensageiro, o seguinte aviso:
Aconselhamo-vos a emigrarem e a fixarem-se num local muito afastado de nós. Caso contrário, haverá guerra entre os nossos grupos, no período de 48 horas. O vencedor ficará no terreno.
Os galos, como eram muito educados e delicados, optaram pela primeira hipótese, convocando imediatamente uma reunião, cujo tema era a escolha do rei para chefiar a expedição que se iria processar imediatamente.
A escolha recaia sobre um galo preto, muito grande. Depois dos preparativos, a emigração começou. Deram voltas e mais voltas à silhas e ilhéus, procurando incansavelmente todas as condições para ter uma voda alegre. Depois de muito andarem e muito procurarem, passado um ano, encontraram o lugar ideal, que parecia criado de propósito para os galos, fixando-se, então aí.
Desde esse tempo, jamais se ouviu os galos cantarem desordenadamente de norte a sul, de este a oeste, mas sim num lugar determinado e a horas certas.
Então, os habitantes das ilhas designaram esse lugar por Canta Galo. Nos nossos dias, esse local ainda existe e surgiu um distrito com a mesma designação.

A,C,C,B,C,A,A,A,A,C

II
1.     1-a; 2- e; 3-c; 4-b; 5-d
2.     B,C,A,B,A
3.1. O narrador é presente ou participante, pois é uma personagem que faz parte da ação, narrando-a na primeira pessoa (“E nós éramos forasteiros.”).
3.2  Entre o narrador e Marley parece estabelecer-se uma relação de alguma amizade: embora o cão não partilhe as apreensões do dono, tenta ajudá-lo no processo de limpeza das folhas outonais. Por outro lado, o narrador refere-se aos comportamentos do cão de forma divertida e carinhosa, realçando os aspetos positivos que o caracterizam.
3.     A expressão significa que o cão esperava calmamente o momento certo.
4.     Resposta pessoal.
III
1.     Grau comparativo de igualdade.
2.     a.Frase declarativa.
b.     Frase interrogativa.
3.     a.Marley parte amanhã com os donos.
b.O atleta percorreu cem metros em menos de 10 segundos.
2.     4.1.Sujeito nulo (Marley; O cão; Ele)
1.     um olhar satisfeito
2.     forma do verbo “lançar”, na 3ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo (conjugação pronominal)
IV
Resposta pessoal.

Teste retirado dos manuais de 7º ano da Porto Editora ( o grupo I do manual Diálogos, os restantes do manual (Para)textos.