textosintegrais@gmail.com


Sei que há muita gente que consulta este blogue e utiliza os materiais aqui publicados, mas poucos deixam comentários e eu gostava mesmo de saber a vossa opinião... :-) textosintegrais@gmail.com

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais uma ficha de aferição da leitura- com soluções


"Ficha de leitura de A viagem do elefante de José Saramago
            Responde às questões, assinalando a alínea correta para cada item:
1.    D. João III e D. Catarina de Áustria, sua esposa, decidiram oferecer Salomão ao arquiduque Maximiliano de Áustria como presente
a.    pela sua governação justa e reta. ð
b.    de casamento. ð
c.    porque iria tornar-se imperador da Áustria em breve. ð
d.    de nascimento do seu terceiro filho. ð

2.    Juntamento com o elefante, veio da Índia o seu cornaca, ou tratador, chamado Subhro. Que significava o seu nome em português?
a.    Preto. ð
b.    Dourado. ð
c.    Prateado. ð
d.    Branco. ð

3.    O arquiduque estava, naquela ocasião, em Espanha, por ser genro do rei Carlos V. Até que localidade necessitariam as tropas portuguesas de acompanhar o paquiderme?
a.    Valladolid.  ð
b.    Badajoz. ð
c.    Sevilha.  ð
d.    Madrid.  ð

4.    Durante a viagem até Espanha, que animais ameaçaram a caravana?
a.    Abutres. ð
b.    Ursos. ð
c.    Lobos. ð
d.    Cobras. ð



5.    Em que localidade portuguesa se encontraram as tropas portuguesas e as austríacas de Maximiliano da Áustria?
a.    Figueira de Castelo Rodrigo. ð
b.    Elvas. ð
c.    Portalegre. ð
d.    Montemor-o-Velho. ð

6.    Como soube o comandante das tropas portuguesas que os austríacos se aproximavam?
a.    Enviou um soldado adiante que, ao ver os soldados, galopou a informar o capitão. ð
b.    O alcaide tinha pombos-correios que traziam e levavam correspondência. ð
c.    Uma caravana vinda de França informou-o do facto. ð
d.    Um cavaleiro galego, que vinha visitar familiares, deu-lhe a notícia. ð

7.     Ao chegar a Valladolid, Subhro toma conhecimento que o arquiduque mudou tanto o seu nome, como o do elefante. Por que nomes passariam a ser conhecidos?
a.    Franz e Hércules. ð
b.    Hans e Átila. ð
c.    Franz e Solimão. ð
d.    Fritz e Solimão. ð

8.    Qual foi o percurso percorrido até Viena de Áustria?
a.    A pé até ao norte de França, tendo atravessado os Pirenéus; depois por mar até à Alemanha e, por fim, a pé até Viena.ð
b.    A pé até França; depois viajaram por rio até à Áustria. ð
c.    Primeiro a pé até à fronteira francesa; depois de barco até Itália; de seguida atravessaram a pé os Alpes e apanharam um barco, finalizando pelo rio. ð
d.    Primeiro viajaram por rio até ao sul de Espanha; aí apanharam um barco para Itália; o resto do caminho fez-se a pé. ð

9.      Em Pádua, o que aconteceu ao cornaca e ao seu elefante?
a.    Ao passar por um caminho apertado, o elefante viu-se entalado entre as paredes de duas casas. ð
b.    O elefante, com a fome, entrou num quintal e destruiu-o por completo, apesar de o cornaca ter feito tudo para evitar que isso acontecesse. ð
c.    Um padre ameaçou Subhro para que este concordasse em ensinar o elefante a ajoelhar-se de modo a simular um milagre em frente à Basílica de Santo António. ð
d.    O elefante, ao ser atacado por uma matilha de cães, tentou defender-se e atirou o cornaca ao chão. ð

10.  Já em Viena, na Áustria, Salomão passou a ser visto como um verdadeiro herói pois
a.    salvou uma criança de 5 anos da morte. ð
b.    quando o eixo da carruagem do arquiduque se partiu, segurou-a com o seu corpo, impedindo-a de tombar. ð
c.    ao sair da carruagem, a arquiduquesa caiu ao chão e Salomão levantou-a. ð
d.    o arquiduque pediu-lhe que se ajoelhasse e o animal obedeceu. ð
II
Saramago é notoriamente crítico em relação às mais variadas situações. Comenta a passagem seguinte da obra, sobre uma temática bem atual – a emigração -, num texto bem construído:

“bastou-lhe ter posto o pé nas estradas da europa para logo acordarem em si energias de cuja existência nem ele próprio [Salomão] havia suspeitado. Tem-se observado com muita frequência este fenómeno nas pessoas que, pelas circunstâncias da vida, pobreza, desemprego, foram forçadas a emigrar. Frequentemente apáticos e indiferentes na terra onde nasceram, tornam-se, quase de uma hora para a outra, ativas e diligentes como se lhes tivesse entrado no corpo o tão falado mas nunca estudado bicho-carpinteiro (…).”

Correção:
1b;2d;3a;4c;5a;6b;7d;8c;9c;10a.

Sem comentários:

Enviar um comentário