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sexta-feira, 6 de julho de 2012

Escrever enquanto se brinca!

Depois de ontem aqui ter publicado uma proposta de escrita criativa- a adaptação de um conto tradicional- aqui ficam dois textos que poderão ser explorados em conjunto com as respetivas histórias originais: a fábula da cigarra e da formiga (aqui o filme da Disney, também com final diferente da fábula original) e a Cinderela (versão em gíria, que poderá ser transcrita para nível de língua corrente), ambas divertidas!!!

                      A CIGARRA E A FORMIGA
    Era uma vez uma formiguinha e uma cigarra que eram muito amigas.
   Durante todo o Outono,   a formiguinha trabalhou sem parar, a fim de armazenar comida para o período de Inverno.  Não aproveitou nada do Sol, da brisa suave do fim da tarde, dos lindos pôr-do-sol do Outono  nem da conversa com as amigas. Só vivia para o trabalho!
    Enquanto isso, a cigarra não desperdiçou um minuto sequer: cantou durante todo o Outono, dançou, aproveitou os tempos livres, sem se preocupar muito com o Inverno que estava a chegar.

  Então, passados alguns dias, começou a arrefecer.  Era o Inverno que estava a bater à porta.
    A formiguinha, exausta, entrou na sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.   Entretanto, alguém chamava pelo seu nome do lado de fora da toca e, quando abriu a porta, ficou surpresa: era a sua amiga cigarra, que  estava vestida com um maravilhoso casaco de lã e com uma mala e uma guitarra nas mãos.

   - Olá, amiga! - cumprimentou a cigarra. - Vou passar o Inverno em Paris. Será que você podia cuidar da minha toca?

   - Claro! Mas o que aconteceu para você ir para Paris? 

   A cigarra respondeu-lhe:

   - Imagine você que, na semana passada, eu estava a cantar num restaurante e um produtor gostou tanto da minha voz que fechei um contrato de seis meses para fazer espectáculos em Paris. A propósito, amiga, deseja algo de lá? 

   A formiguinha respondeu:
   - Desejo, sim. Se você encontrar por lá um tal de La Fontaine, que escreveu a nossa história, mande-o tomar banho em urtigas...
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A CINDERELA

Há bué de time, havia uma garina, a Cindy, cujo cota já tinha esticado o pernil e que vivia com a xunga da madrasta e as melgas das filhas.

      A Cindy parecia que vivia numa choça, quase sem time para mandar uns mails e umas sms's.

      Com este desatino só lhe apetecia dar de frosques porque a gaja xunga dava-lhe bué da cortes.

      É então que a pita sabe da alta desbunda que ia acontecer. A garina curtiu o toque mas as chavalas, bué da foleiras, cortaram-lhe as bases. Depois de andar à toa durante um time, apareceu-lhe uma fada baril que lhe abichou uma farpela bacana. Ela ficou uma febra do caraças.

      O pior do filme é que só podia afiambrar-se até ao bater das 12. A garina mordeu o esquema e foi p'ra borga sempre a abrir.

      Ao entrar, micou um man cheio de graveto que era bom como o milho que também a galou. Passou-se dos fives. Desbundaram toda a noite nos shotes e partilharam uns charros até que, ao tenir das 12, ela se axandrou e teve que basar.

     O man ficou tilt, completamente abardinado, e speedou atrás dela, encontrando pelo caminho a chanata da Cindy.

     No dia seguinte, com uma alta fezada  andou à snife de um chispe que batesse c'a  chanata .Como ganda postal que era, teve bingo e topou a  lasca, pa ganda desatino das fatelas!! Estas  tiveram uns vipes quando souberam que eles iam juntar as rót'las.
     Mas mesmo assim, pá, a garina e o chaval'l foram buéréré de lizardos.

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